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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Chat - Ferramenta Didática!

As Tecnologias da Informação e da Comunicação têm vindo a provocar uma enorme mudança na Educação, originando novos modos de difusão do conhecimento, de aprendizagem, e, particularmente, novas relações entre professores e alunos.As pesadas enciclopédias foram substituídas pelas enciclopédias digitais, pela consulta de portais académicos e outros locais diversificados. Passamos a utilizar sistemas electrónicos e apresentações coloridas para tornar as aulas mais atractivas e, frequentemente, deixamos de lado o tradicional quadro negro e o giz e passamos directamente para as superfícies e projecções interactivas.
A revolução originada pela Internet possibilita que a informação produzida e disponibilizada em qualquer lugar esteja rapidamente disponível em todo o Mundo, originando uma mudança nas práticas de comunicação e, consequentemente, educacionais, em vários aspectos tais como na leitura, na forma de escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de divulgar a informação, permitindo tanto o ensino individualizado como o trabalho cooperativo e em grupo entre alunos.
O computador por seu lado vem-se afirmando também pelo interesse que causa nos alunos. Curiosos e entusiasmados para aprenderem a mexer, eles ficam atentos a todo tipo de orientação e novidade relacionada ao computador e a Internet. A informática tem, assim, o poder de entreter mesmo aqueles alunos com dificuldades de comunicação e concentração. Deste modo, educar no mundo de hoje é uma tarefa não só das escolas e universidades, mas também da rede mundial de computadores.
Outra questão a ser considerada, é que neste novo sistema do mundo tecnológico, o professor deixou definitivamente de ser o detentor de todo o saber, para se afirmar como um orientador, um intermediário entre o aluno e os conhecimentos que a Internet pode fornecer.
A passagem do papel do professor de veículo transportador de informação para o de condutor desse mesmo veículo reforça-lhe a importância, se assumirmos a Internet como uma espécie de “território livre”, onde tudo pode ser publicado. O discernimento da qualidade das fontes de informação e a análise da sua fidedignidade são deste modo papéis fundamentais desempenhados pelo professor. A sua participação é crucial para orientar o aluno evitando que ele incorra em erros ou se apoie em informações imprecisas. Para mim, este é um dos mais importantes papéis do professor no contexto actual: oferecer aos alunos orientação para consultas e pesquisas, aproveitando eficazmente as potencialidades da Internet.
Por outro lado o aparecimento de formatos comunicacionais mais apelativos e abrangentes coloca nos pedagogos inquietações constantes no sentido de transportarem para o território educativo - as redes sociais, os fóruns, os chats e toda a diversidade interactiva hoje existente.
No fundo trata-se de recorrer a um serviço de Chat, o que se consegue gratuitamente na Internet, e fazer com que o mesmo seja acessível a todos os alunos de uma dada turma. Depois de todos estarem ligados no chat, o docente coloca uma questão temática, os alunos procuram a resposta e respondem igualmente por chat. Deste modo e em sequência cada aluno vai poder responder ao docente e às questões que os colegas tenham sugerido. Pode igualmente comentar as respostas dos colegas, assim como pedir ajuda ou partilhar o encanto/estupefacção pelo que acabou de ler. A possibilidade de “em tempo real” enviar, aos restantes participantes, as ligações para os sítios que visitou permite a troca de pontos de vistas sobre um mesmo assunto. Depois de uma fase de teste em sala de aula, esta metodologia permite que em situações de isolamento, por motivos de saúde ou outros, o aluno possa permanecer em “contacto directo” com os seus colegas de turma.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Educação é o Caminho!

Educação é o que todos desejam ter, nossos pais sempre nos incentivando a estudar, dizendo "meu filho estude para um dia tu ter um bom emprego", então eles não medem esforços para que ver seus sonho de formar um filho. E desde muito tempo lembro de ouvir as pessoas, os políticos dizer  “as crianças são o nosso futuro”. A educação tem evoluído significativamente, mas, ainda é preciso muita melhoria e mais velocidade nas mudanças, pois as mudanças hj ocorrem de forma rápida e a escola esta sempre atrasada. 
Mesmo os profissionais tendo a vontade de fazer melhor e realizar as mudanças para avançar, sabemos que a valorização dos mesmo ainda esta longe do que necessitamos. Como um professor pode acompanhar os avanços se ele passa de 8 a 12 horas trabalhando? e mais com o que ele ganha nem pode ter acesso a informação necessária para o seu crescimento e para proporcionar as crianças o conhecimento desses avanços. 
Quanto mais convivemos com nossos filhos, mais percebemos que a evolução esta cada dia mais rápida e eles estão a cada dia melhorando mais e nós temos uma grande responsabilidade para fazer com que elas sejam no futuro melhores que nós fomos e assim nossos netos melhores que nossos filhos. É nisso que devemos pensar e buscar orientar nossas crianças.
Para podermos dar uma educação de melhor qualidade a nossos filhos também é preciso dar a ele atenção, carinho, aconchego, apoio e também limites para que cresça com consciência.  
Percebemos que cada vez mais os pais buscam escolas particulares em busca de uma melhor qualidade no ensino com ambiente de menos violências, se bem que isso também se encontra,mas é bem menos, profissionais preparados para desenvolver atividades num ambiente criativo que promova a aprendizagem.
Talves a Educação seja mesmo o caminho de um país melhor com mais igualdade e acesso a informação e desenvolvimento, acesso com igualdade as mais diversas condições. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO!!!

Olá amigos, nos dias de hoje encontramos a cada dia mais presente na vida de nossas crianças as tecnologias e assim a escola também precisa se adequar as mesmas e assim é claro não basta técinos e sim profissionais capacitados para poder fazer a interação entre a tecnologia e educação.. 


Não precisa nem ser um especialista para saber que as tecnologias são ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, e assim os educadores precisam usar das novas tecnologias, pois são para levar maior aprendizagem em uma sala de aula.
Se a escola não se enquadrar nesse contexto meus amigos o que vai acontecer é que a cada dia mais os alunos se interessam menos pelas atividades escolar. Porque ele tem um computador em sua casa onde ele interage, tem um celular de última geração, e na escola ele tem o que? 

COMUNICAÇÃO, INFORMAÇÃO, CONHECIMENTO E SABEDORIA
O conhecimento, supostamente é adquirido primeiramente através do processo de comunicação existente no meio localizado, gerando informações ao mesmo . Através destas informações, poderemos adquirir ou não o conhecimento esperado. Isto nos leva a discorrer um pouco sobre a sabedoria. A sabedoria é desenvolvida através da vivência, e não exclusivamente pela inteligência. Envolve saber dispor do conhecimento e da ação de modo a trazer o máximo beneficio para os indivíduos. Se o conhecimento muitas vezes nos leva a uma postura arrogante, a sabedoria só se atinge a partir da humildade, podendo ser entendida em fúnção da ação associada e no contexto e no momento específico desta ação, não podendo ser expressa em termos de regras, isto é, não pode ser generalizada, nem transmitida diretamente, sendo inseparável da realização pessoal daquele que busca o saber.
Já a tecnologia da informação se traduz nas ferramentas tecnológicas utilizadas em um determinado meio (sistema), representada a partir da existência dos softwares, video e teleconferências, bem como o uso da internet, Walton (1994).
Existem várias criticas em relação à utilização dos computadores na escola, principalmente nos níveis da pré-escola e ensino fundamental, segundo Seltzer (1994). Para o autor, as máquinas devem ser consideradas como mero instrumento para uma porção de atividades úteis, mas que estas últimas não englobam seu uso na educação de matérias que não sejam a computação propriamente dita, pelo menos até as últimas séries do segundo grau. O autor comenta que o ensino apresenta um cenário ruim causado não pelo fator tecnológico, mas sim pelo fato de existir um inter-relacionamento humano, onde, deveria ser dado maior importância à relação aluno-professor, ou seja, para que essa relação fosse sensivelmente mais humana.
Mas devemos simplesmente nos esquecer dos computadores na educação em pleno término do século vinte? Não, acreditamos que devemos sim participar deste avanço tecnológico com a sociedade em geral e também em estar utilizando essas tecnologias com as crianças. É claro que a utilização deste equipamento (computador) não deve, em hipótese alguma, ser utilizado como um fim em si mesmo, mas sim como uma ferramenta auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, despertando desta maneira algum tipo de interesse maior na questão do conhecimento.
Em experiências vividas na área acadêmica com alunos de Pedagogia (primeiros e segundos anos do curso), verificamos que essa é uma preocupação existente dessa classe de educadores e que as principais vantagens constatadas na utilização de computadores na educação com os alunos são:
- despertar da curiosidade;
- aumento da criatividade, principalmente nos casos de utilização no auxilio á aprendizagem de crianças deficientes, até então realizada de uma forma não tão eficaz, como é o caso de programas utilizados pela prefeitura da cidade de São Paulo, na gestão de 1992;
- uma ferramenta poderosa como auxílio no aprendizado, como por exemplo a utilização de softwares educacionais (multimídia);
- uma produtividade maior em relação ao tempo necessário ao estudo propriamente dito;
- necessidade de um continuum de treinamento, para o acompanhamento tecnológico;
E, onde as principais desvantagens seriam:
- a falta de preparo dos próprios educadores e educandos;
- as influências negativas causadas pela utilização de técnicas relacionadas com a tecnologia (computadores), ou seja, a utilização excessiva das máquinas e se realmente a utilização da tecnologia (computadores) significará um aperfeiçoamento efetivo do ensino no país. Neste caso comenta-se a eficácia da viabilização de projetos computacionais internamente nas instituições de ensino.
De certa maneira, este é um cenário que a cada dia que passa, o processo de aprendizagem aumenta, causado prontamente pelas aquisições de novos equipamentos (computadores) pelas instituições de ensino público e privado, juntamente com os incentivos de treinamentos e uso em geral pelas pessoas, dentre os quais os próprios professores e alunos.
Em pesquisas realizadas em escolas que se utilizam da informática como método de ensino, percebemos que o processo de aprendizagem é efetuado de uma maneira simples e fácil, levando a criança a apreender brincando. Nestas escolas especificamente, o processo de aprendizagem é acompanhado de perto por uma equipe de psicólogos e pedagogos, que analisam todo o processo de aprendizagem de seus estudantes, muito embora com o advento e uso cada vez maior da internet, esse acompanhamento e feedback possa se tornar mais difícil. 
Estes sites por exemplo, possibilitam aos usuários um acesso fácil aos conhecimentos disponíveis no mundo inteiro, proporcionando aprendizagens atualizadas, dinâmicas e interativas, promotoras de uma educação personalizada e não-linear, oferecendo às crianças uma navegação educativa e objetiva na internet, com curiosidades, jogos, conhecimentos atualizados, exposição de trabalhos e espaços de opinião.
É isso queridos amigos leitores, a escola não tem como ficar fora das tecnologias e os profissionais precisam se qualificar e o governo precisa pensar nisso, caso contrário a escola não vai tender a necessidade do aluno e nem mesmo da sociedade. Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. 
É meus amigos tem muito a ser repensado, e o mundo precisa de escolas mais preparadas, e nossos filhos também!!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sensores Digitais na Educação em Ciências

Um sensor é um dispositivo que recebe um sinal - estímulo - e responde através de um sinal eléctrico. Neste contexto o conceito de estímulo pode referir-se à quantidade, propriedade ou condição que é detectada e convertida em sinal eléctrico.
Entre outras, a possibilidade de obtenção de gráficos em tempo real, permite que o aluno estabeleça relações correctas entre a realidade do mundo que o rodeia e as representações lógico-matemáticas ou modelos utilizados nas Ciências. Ao permitir a medição simultânea de várias grandezas, facilita a investigação pelo aluno de possíveis relações que entre elas possam existir, conduzindo a uma aprendizagem verdadeiramente significativa, sendo assim particularmente vantajoso em situações que importa promover a mudança conceptual rompendo com as concepções alternativas pré existentes.
O uso de sensores revela-se uma mais valia em algumas situações tais como:
- Quando se pretende efectuar um grande número de medições, que se estendem ao longo de um período de tempo considerável. neste caso, a aquisição automática de dados dispensará o experimentador de uma tarefa monótona e cansativa evitando assim o aparecimento de erros acidentais.
- Quando se pretende efectuar um determinado número de medições num intervalo de tempo muito curto. neste caso também se tornam evidentes as vantagens do uso de sensores: dificilmente o experimentador conseguiria ler e registar todos os valores naquele intervalo de tempo tão reduzido.
- Quando se pretende medir diferentes grandezas na mesma actividade. o uso de vários sensores em simultâneo dispensará a existência de diferentes experimentadores, cada um dos quais só poderia ocupar-se da medição e registo dos valores de uma, ou quando muito, duas grandezas. 
Do exposto pode deduzir-se que aliado ao fascínio que as Tecnologias de Informação e Comunicação exercem nos jovens, a sua enorme carga motivacional é um factor que não pode ser desprezado pelo professor, quando selecciona as estratégias de ensino-aprendizagem, uma vez que a utilização de sensores em actividades práticas, laboratoriais ou não, poderá representar uma mais-valia importante no que respeita à adesão e envolvimento dos alunos.
Amigos e amigas para que possas ter um melhor entendimento vou deixar um link para que você ter acesso a informações mais aprofundadas. 
Tire suas curiosidades e dúvidas em  Informações mais detalhadas! Aproveitem

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Definição da missão (ou marco referencial)

O que é? 
Conjunto dos valores nos quais a comunidade escolar acredita e das aspirações que tem em relação à aprendizagem dos alunos. Precisa responder a perguntas como: "Para nós, o que é Educação?" e "Que aluno queremos formar?" Também pode ser chamado de marco referencial. 

Por que é importante? 
Define a identidade da instituição e a direção na qual ela vai caminhar. Se um dos objetivos é formar pessoas críticas e autônomas, deve-se investir na gestão participativa e em projetos em que todos os segmentos tenham voz e assumam responsabilidades. 

Onde buscar informações?
Duas boas referências são os planos municipal e estadual de Educação, quando existirem na rede. Contudo, usá-los como base não exime a escola de detalhar os próprios valores. É preciso que a equipe gestora ouça a comunidade para estabelecer com ela os princípios desejados.

Como fazer?
Os princípios e valores da escola devem ser discutidos em reuniões pedagógicas ou institucionais (com os funcionários) e assembléias do conselho escolar, do conselho de classe e do grêmio estudantil. É papel do diretor participar de todos esses encontros, levar material bibliográfico que possa embasar as discussões e registrar o que foi debatido. Depois disso, a direção também deve fazer a redação deste trecho do PPP - levando em consideração o que dizem os planos municipal ou estadual de Educação, quando existirem -, compartilhá-lo com toda a comunidade escolar e acolher sugestões e críticas.

Como apresentar no PPP?
Em um texto sucinto e objetivo, que comunique a identidade da escola com clareza a qualquer leitor do documento, seja ele professor, funcionário, pai ou aluno. 

Quem faz bem feito? 
A EMEF Mario Quintana, em Porto Alegre, fica em um bairro sem saneamento básico e com altos índices de desemprego. "Fizemos um levantamento com as famílias para saber as expectativas em relação ao ensino dos filhos", conta a vicediretora, Silvana Conti. Com base nele, foi definido que o PPP seria construído sobre três bases: a Educação popular, para estimular o protagonismo e a participação política; a Educação ambiental, para formar alunos preocupados com o ambiente em que vivem; e o respeito à diversidade, a fim de ter uma comunidade centrada no respeito às diferenças. Os docentes formaram grupos de trabalho que, semanalmente, planejam ações que contemplam esses eixos.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Dicas práticas para elaborar o PPP

Certas estratégias facilitam a preparação, a revisão e o acesso da equipe ao projeto político-pedagógico: 
- Não é preciso refazer a missão todo ano. Geralmente, ela dura de dois a cinco anos. Deve ser alterada quando a equipe percebe que os princípios já não correspondem às suas aspirações (os objetivos iniciais foram alcançados ou precisam ser modificados), a clientela é outra (aconteceram mudanças na comunidade) ou o contexto escolar teve alterações (introdução do Ensino Fundamental de nove anos ou a chegada da Educação Infantil ou de Jovens e Adultos). Esse trecho deve ser respaldado nos planos municipal ou estadual de Educação. 
- Clientela, dados sobre a aprendizagem, recursos, relação com as famílias, diretrizes e plano de ação devem ser revistos e atualizados ao longo do ano - e isso pode ser feito durante as reuniões pedagógicas e institucionais, nos encontros do Conselho Escolar e na semana de planejamento. Para tanto, a cada encontro, defina quem será o responsável por sistematizar os dados e inseri-los
no PPP. 
- A linguagem usada deve ser simples. 
- O ideal é que o PPP seja montado em um arquivo eletrônico, no computador, e, depois de impresso, colocado em uma pasta arquivo para facilitar o acesso e as alterações durante o ano. 
- Professores e funcionários podem receber cópias do documento, quando possível, para que consultem sempre que surgirem dúvidas. 
- É interessante elaborar uma versão resumida para entregar aos pais no ato da matrícula.
- Organizar o PPP em um fichário facilita o manuseio, a conservação e a revisão ao longo do ano.
Nas próximas postagens, você vai conhecer detalhes de cada um dos tópicos indispensáveis do PPP e saber onde obter as informações e a melhor forma de organizá-las.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Projeto Político Pedagógico (PPP)!

Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele: 

- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. 

- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir. 

- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem. 
Projeto Político Pedagógico. Ilustração: Fábio Lucca
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos: 
- Missão 
- Clientela 
- Dados sobre a aprendizagem 
- Relação com as famílias 
- Recursos 
- Diretrizes pedagógicas 
- Plano de ação 
Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo. "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Itens importantes para a boa organização escolar!

* Organização do fluxo
Escalonar a entrada e a saída por turmas ou faixas etárias e usar mais de uma portaria (quando houver pessoal disponível) são boas estratégias. Em qualquer caso, é preciso ensinar os alunos a respeitar os colegas ao transitar na escola. Para otimizar o fluxo com um sinal sonoro, sinos ou músicas são alternativas às campainhas estridentes. Os estudantes que chegam cedo e os que esperam pelos pais depois de o alerta soar podem fazer atividades previamente organizadas: para os mais novos, cantos de brincar com autonomia e, para os maiores, espaços de convivência, leitura e quadra para práticas esportivas. Se não houver quem supervisione os alunos, é possível propor um rodízio entre professores, equipe de apoio e pais.

* Famílias e transporte
Pais e perueiros necessitam de orientação para não transformar o portão em campo de batalha. Sugestão: fazer com que a chegada e a partida dos alunos que usam transporte escolar tenha lugar um pouco antes do horário dos que são acompanhados por familiares ou responsáveis - desde que os estudantes não sejam prejudicados (alguns perueiros chegam a sugerir retirar a garotada da manhã alguns minutos antes de as aulas acabarem a fim de evitar o atraso do turno da tarde, mas você não deve autorizar esse procedimento). Quanto aos pais, eles podem ir até a porta da classe, no caso dos pequenos. No caso dos maiores, o melhor é deixar na portaria e aguardá-los nesse local na hora da saída. Lembrando que, caso os pais queiram conversar com docentes e gestores, devem ser orientados a marcar um horário, principalmente se for para assuntos particulares e demorados. Muitas pendências podem ser resolvidas na secretaria da escola nos horários de entrada e saída. Para tanto, basta garantir a presença de um funcionário para fazer o atendimento. O porteiro pode encaminhar os interessados.

* Controle de atrasos
Estipular quantos minutos e quantas vezes os alunos podem atrasar para chegar às salas de aula requer flexibilidade em relação à faixa etária e ao público atendido - e todas as decisões devem ser aprovadas pelo Conselho Escolar e constar no regimento interno. Um cenário possível: crianças de creche, Educação Infantil e Ensino Fundamental 1 entram a qualquer momento, mesmo atrasadas (contudo, vale conversar com os pais para evitar que isso aconteça), enquanto os alunos de Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio aguardam a aula seguinte na biblioteca, na sala de leitura ou junto à orientação educacional. Pode-se combinar também como os atrasos serão controlados. A partir de certa idade, os alunos preenchem um relatório, justificando o atraso, e, depois de um determinado número, os pais são comunicados e consultados sobre os motivos. Outro segmento que requer tolerância e negociação é a Educação de Jovens e Adultos (EJA), pois muitas vezes os estudantes perdem a hora por causa do trabalho ou do transporte coletivo. A comunidade deve, então, refletir sobre o horário de entrada mais adequado e sua flexibilização.

* Medidas de segurança
As medidas para garantir a segurança devem ser implantadas no início do ano, quando os pais precisam ser consultados sobre quem está autorizado a deixar e retirar os filhos (essa informação tem de ser dada por escrito). A partir de então, a escola fica responsável por cumprir o combinado e avisar as famílias, de imediato, caso alguém desconhecido tente contato com a criança e o adolescente. O próprio porteiro (quando houver) tem a obrigação de observar a movimentação de estranhos, indagar quem é a pessoa e o que ela deseja. Professores e demais funcionários também têm o dever de ficar atentos. Afinal, o trabalho docente não termina na classe e nem o da merendeira na cozinha. Todos são responsáveis por zelar pelo bem- estar dos alunos. O cuidado vale ainda em relação aos estudantes com permissão para chegar e partir sozinhos. Todos eles necessitam de autorização expressa das famílias. A idade para receberem esse aval é outro assunto a ser decidido pelo Conselho Escolar.

* Presença do diretor
Como principal representante da escola, é interessante que você, diretor, acompanhe a entrada e a saída dos alunos sempre que possível. É nesses momentos que se pode observar se todos os itens desta reportagem estão sendo cumpridos. E verificar, por exemplo, se há algum tipo de comércio ilegal nos arredores do portão (leia reportagem na página 12), se os pais permanecem circulando nas dependências da escola durante o período de aulas e se as atividades que acontecem no início e no fim dos turnos, como rodas de leituras e brincadeiras, cumprem os propósitos educativos do projeto político-pedagógico. Os prejuízos para a aprendizagem devem ser evitados a todo momento. "Quando percebo que os alunos estão perdendo dez minutos na entrada e outros dez na saída, proponho uma conta aos professores: com 20 minutos a menos todos os dias, quanto as turmas desperdiçam ao longo do ano?", relata Nazareth Mazzega, diretora da EMEF Barão de Monjardim e formadora de diretores em João Neiva, a 76 quilômetros de Vitória.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Como preparar a escola para a Prova Brasil

Entre os próximos dias 7 e 18 de novembro, os alunos de 5º e 9º anos (ou da 4ª e 8ª séries) de todas as escolas públicas urbanas e rurais do país com mais de 20 estudantes por turma realizarão a Prova Brasil. Pensando em fazer com que a escola tenha um bom desempenho, há gestores que incentivam os professores a aplicar simulados e até mesmo a treinar as turmas para o teste por meio da repetição. Por melhor que seja a intenção, trata-se de um grande equívoco. "Esse exame tem por objetivo avaliar competências de Língua Portuguesa e Matemática que são construídas ao longo do tempo e se solidificam somente com um bom trabalho pedagógico - e não com exercícios mecânicos", alerta Jussara Hoffmann, autora de livros sobre avaliação e diretora da Editora Mediação, em Porto Alegre.
A preparação para o exame deve, portanto, ser de outra natureza: esclarecer todos os integrantes da comunidade escolar a respeito do que é a avaliação, garantir a organização interna para a realização da prova e saber como utilizar os resultados em benefício dos processos de ensino e aprendizagem (leia a reportagem 7 ações para aproveitar bem a Prova Brasil). Como lembra Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), "uma avaliação só faz sentido quando leva à reflexão e à transformação da prática pedagógica. Não basta ser uma mera constatação. Precisa ser uma provocação para a equipe pensar a respeito do que está dando certo e do que ainda pode melhorar a fim de assegurar de fato a aprendizagem de todos os alunos".
Também em novembro, parte das escolas brasileiras é selecionada para participar do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que oferece um resultado amostral das mesmas séries avaliadas pela Prova Brasil mais o 3º ano do Ensino Médio (leia sobre as diferenças dos exames no quadro abaixo). As notas dessas avaliações são usadas para compor o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), instrumento que o governo federal tem utilizado para definir políticas públicas destinadas à melhoria da Educação em nosso país.
Nesse sentido, também é preciso cautela para não cair na tentação de pautar o currículo escolar somente pela busca de um Ideb cada vez melhor. "Toda escola precisa ter um sistema próprio de avaliação, de acordo com as metas estabelecidas em seu projeto político-pedagógico (PPP). Exames internos e externos devem, portanto, ser usados de maneira complementar", diz Maria Amabile Mansutti, coordenadora técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Dessa forma, a equipe gestora contribui para criar uma cultura institucional que realmente vê a avaliação, qualquer que seja ela, não como uma forma de punir e responsabilizar um ou outro educador, mas como uma ferramenta formativa a serviço do aprimoramento das estratégias de trabalho.

sábado, 25 de agosto de 2012

Educação de Jovens e Adultos

Que coisa fantastica!

Que alegria para essas pessoas com diferentes idades poder ter acesso ao conhecimento. Um projeto que realmente veio de encontro a necessidade das pessoas que por um ou outro motivo não puderam estudar na idade escolar. 

A necessidade no trabalho, a vontade de poder ler, interpretar e interagir com o mundo fez com que essas pessoas voltassem aos bancos escolares.
A educação de jovens e adultos é esta amparada por lei e voltada para pessoas que não tiveram acesso, por algum motivo, ao ensino regular na idade apropriada. 
O objetivo desse projeto também foi muito bem aceito, pois acaba com o que muitos sofrem ou ja sofreram, como preconceito, vergonha, discriminação, críticas dentre tantos outros. 

Para o professor é um grande desafio trabalhar com turmas de alunos com idade avançadas, e não somente pessoas de idade avançadas bem como uma turma com alunos de idades tão diversificadas. O professor precisa ter a capacidade de compreender melhor o aluno e sua realidade diária, precisa é acreditar nas possibilidades de cada aluno quer seja idade, buscando seu crescimento pessoal e profissional.
E mais ainda, imaginem uma turma como essa com diversas experiências de vida interagindo, precisa o professor ter muito jogo de cintura e respeitar o conhecimento que o aluno traz de seu dia-a-dia e fazer com que o aluno seja um ser pensante, crítico e produtor do seu conhecimento. 
Nas Escolas que já tive o prazer de ver em ação o projeto, realmente é de uma satisfação enorme tanto da comunidade como dos próprios alunos em poder aprender a ler e escrever, bem como poder chegar ao final de um ciclo e poder continuar outro e assim chegar a ter o certificado de formação no Ensino Fundamental e Médio e assim poder estar ingressando em empregos melhores e bem como sentir-se melhor.

Sucesso a todos que passaram e vão ainda passar por essas classes...

terça-feira, 21 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO FÍSICA EM NOSSA VIDA!!!


A  Educação física é tanto na escola como na vida cotidiana de todos nós é de fundamental importância para nossa saúde, desde que seja bem orientada. 
Na escola para crianças em inicio de aprendizagem as crianças realizam atividades lúdicas que proporcionam o equilíbrio do corpo, coordenação motora e ativa a atividade mental. 
Além de a atividade física proporcionar uma saúde ela também posibilita uma melhor memorização e aprendizagem nos anos escolares.
Educação física serve também para educar  os atletas e a orientar também para o não exagero, pois é necessário também um equilíbrio nos exercícios
A atividade física pois possibilita aos alunos terem desde cedo, a oportunidade de desenvolver habilidades corporais e de participar de atividades culturais, como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com a finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções. 
O profissional também atua orientando sobre cuidados com a saúde, alimentação, problemas do sedentarismo, obesidade, etc. 
A educação física é uma disciplina importante na vida escolar e ajuda muito a todos em seu desenvolvimento.
Não podemos ignorar,  devemos sim dar atenção e incluir em nosso dia a dia a atividade física. 
Aproveitem ao máximo e busquem o maior numero de informações para a sua melhoria.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Estudar com Prazer!!!

Gente para uma boa aprendizagem devemos ter prazer de ir a escola ou universidade. Para muitos, estudar é um sofrimento, mas tudo tem uma justificativa. 

Estive numa reunião de pais onde foi discutido esse assunto e quero dividir com vocês talvez ajude vc como estudante ou como pai. Procure investigar o porque! Às vezes, o desconforto, a desorganização, a ansiedade e até os problemas de saúde podem prejudicar o rendimento nos estudos. Também interferem o ambiente na sala, com mais luminosidade, mais ventilação, o silêncio. Na tarefa de casa antes de começar procure o melhor lugar pra vc se sentir bem e é claro, ter todo material que necessita, não deixar tudo pra última hora. Incluir no dia-a-dia o tempo para estudar como temos o tempo para lazer, refeições, trabalho etc. 
Além disso nós precisamos descobrir nosso forma de aprender melhor e criar o hábito e também não estudar o que mais gosta, porque quanto mais estuda o que gosta, mais distante ficará das outras disciplinas, assim, menos interesse teremos em aprender determinadas. 

Um fato importantíssimo é observar nas crianças e em nós mesmo a questão da visão, da audição, respiração e a falta de higiene. 
São algumas coisas que se são necessárias observarmos em nós e também em nossos filhos para que eles realmente possam ter uma boa aprendizagem.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Aprendizado!!!

Aproveitem o video para refletir sobre aprendizado e logo após deliciem-se também com a reflexão sobre....

Aprender a Viver
De um modo geral aceita-se que nenhuma actividade pode ser levada a cabo com sucesso por um indivíduo que esteja preocupado, uma vez que, quando distraída, a mente nada absorve com profundidade, mas rejeita tudo quanto, por assim dizer, a assoberba. Viver é a actividade menos importante do homem preocupado, no entanto, nada há mais difícil de aprender; por todo o lado, encontram-se muitos instrutores das outras artes: na realidade, algumas destas artes são captadas tão intensamente por simples rapazes que assim as podem ensinar. Mas aprender a viver exige uma vida inteira e, o que te pode supreender ainda mais, é necessária uma vida inteira para aprender a morrer.
Tantos dos mais ilustres homens puseram de lado todos os seus embaraços, renunciando a riquezas, negócios e prazeres e tomaram como único alvo até ao fim das suas vidas, saber viver. 
Contudo, muitos deles morreram a confessar que ainda nada sabiam - muito menos saberão os outros. 
Acredita em mim: é marca de um grande homem, daquele que está acima do erro humano, não permitir que o seu tempo seja esbanjado: ele tem a mais longa vida possível simplesmente porque todo o tempo que tinha disponível o devotou inteiramente a si. Nada do seu tempo é desperdiçado ou negligenciado, nada do seu tempo fica sob controlo de outrém; ao ser um guardião extremamente zeloso do seu tempo, nunca encontrou nada que merecesse a troca. Assim, ele tem tempo suficiente; mas aqueles em cujas vidas o público faz grandes devassas inevitavelmente têm muito pouco de seu. 

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Educação e Alimentação!!

Olá amigos e amigas!!!
Para uma boa aprendizagem um estudante necessita estar bem alimentado.
Muitas vezes o que se percebe é alunos com dificuldade de acompanhar os estudos e não saber a razão, e uma delas pode ser a alimentação.
Temos hoje escolas que antes de inciar as atividades realizam uma refeição e com o passar do tempo já perceberam uma melhora na aprendizagem.
Imaginem vocês ir para uma sala de aula com fome! Estudar também gasta energia e se já esta mal alimentado como pode aprender.
Para que todos possam estar ligados ao que rege a Lei sobre a alimentação na escola.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas.
Seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis.
O PNAE tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, quando coloca que o dever do Estado (ou seja, das três esferas governamentais: União, estados e municípios) com a educação é efetivado mediante a garantia de "atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade" (inciso IV) e "atendimento ao educando no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde" (inciso VII).
A partir de 2010, o valor repassado pela União a estados e municípios foi reajustado para R$ 0,30 por dia para cada aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. As creches e as escolas indígenas e quilombolas passam a receber R$ 0,60. Por fim, as escolas que oferecem ensino integral por meio do programa Mais Educação terão R$ 0,90 por dia. Ao todo, o Pnae beneficia 45,6 milhões de estudantes da educação básica.
O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público.
O orçamento do programa para 2011 é de R$ 3,1 bilhões, para beneficiar 45,6 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos. Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% desse valor – ou seja, R$ 930 milhões – devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico das comunidades.
Então espero que todos vocês leitores, pais ou estudantes antes de se dirigir ao ambiente escolar ou levar seu filho, não esqueça de fazer uma excelente refeição, pois assim estará preparado para aprender.

Até a próxima meus amigos!!!